domingo, 6 de fevereiro de 2011

DÉFICIT DE ATENÇÃO

DÉFICIT DE ATENÇÃO


Agrotóxicos podem aumentar risco de déficit de atenção em crianças 

Estudo aponta que substância altera capacidade cognitiva e raciocínio lógico dos jovens 

Um estudo da Academia Americana de Pediatria mostrou que o consumo de alimentos com agrotóxicos pode elevar os riscos de déficit de atenção em crianças e adolescentes.
Segundo os cientistas, jovens que tinham resíduos acima da média de um tipo de agrotóxico chamado organofosforado, bem comum nas lavouras, apresentaram risco de desenvolver o déficit de atenção duas vezes maior que o resto do grupo. Para testar a ligação entre os agrotóxicos, transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, os cientistas fizeram uma pesquisa com mais de 1,1 mil crianças de 8 a 15 anos. 
Entre elas, 119 foram diagnosticadas com o transtorno. Ao analisar o resultado dos exames de urina dos jovens comprovaram a ligação. Para os cientistas, isso acontece porque a substância compromete a produção de neurotransmissores responsáveis pela cognição e raciocínio lógico das crianças.
Este foi o maior estudo em relação ao efeito dos agrotóxicos sobre o comportamento infantil. Só nos Estados Unidos, o transtorno do déficit de atenção com hiperatividade atinge 4,5 milhões de crianças e a metade toma medicamentos para tentar controlar o distúrbio. 
 Se os agrotóxicos também podem provocar isso, a orientação dos médicos é: lave bastante os alimentos antes de comer e procure os que são produzidos sem agentes químicos. O TDAH tem origem genética e, em geral, manifesta-se na infância, caracterizando crianças muito criativas, mas difíceis de lidar (elas são muito agitadas e, não raro, têm o comportamento confundido com falta de educação). 
Segundo a Associação Brasileira de Déficit de Atenção, cerca de 60% das crianças com o transtorno chegam à idade adulta sem saber disso. Depressão, ansiedade, desatenção, esquecimentos, desmotivação, irritabilidade e dificuldades de relacionamento são alguns dos sintomas relacionados ao transtorno. 
Mas, como todos esses sinais identificam várias doenças, fica difícil fazer o diagnóstico sem uma avaliação clínica detalhada. Às vezes, nem o paciente desconfia de nada e perde qualidade de vida por não saber que existe tratamento para aquela condição. Além da psicoterapia, os cuidados incluem medicamentos receitados por um psiquiatra. 

Fonte: MInha Vida, Saúde, Alimentação e Bem Estar.(
http://www.minhavida.com.br/)

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